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Fanta. O Sabor do Nazismo!

Você sabia que a Fanta faz parte da linha de produtos da Coca-Cola? ohhh, que novidade. 

Agora, você sabia que a Fanta foi inventada em 1940, especialmente para a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial? É verdade, graças a guerra a Fanta existe. Tava rolando tiro pra todo lado e os alemães lá, sendo os primeiros a experimentar a novidade. Dizem até que as vestimentas e mantimentos de guerra eram compostos por: capacete, bota, farda, metralhadora e um cantil de Fanta.

Bamboocha

Bamboocha

Como na guerra quem ta dentro quer sair, e quem ta fora não quer entrar, os ingredientes que vinham dos Estados Unidos para a fabricação da Coca não podiam mais entrar na Alemanha. Mas é óbvio, como um país que declara guerra a outro vai manter relações econômicas? Um dos princípios da teoria econômica nazista eram os chamados assuntos domésticos imediatos, e isto incluía a eliminação do desemprego. Assim, os remanescentes da indústria para não parar a produção e despedirem muitos trabalhadores, resolveram inventar um novo produto a partir da matéria prima disponível. Baixou um McGyver no químico e do queijo + maçã = Fanta.  Vou confessar, já fui viciado em Fanta. Mas o gosto do refrigerante nesta época não devia ser lá muito agradável.

A laranja só foi utilizada no processo mais tarde, pois era abundante nas plantações alemãs. Já o nome veio de “fantástica” devido a facilidade da pronúncia em qualquer idioma. Na época, procuravam dissociar a Fanta de sua empresa matriz, mas o dinheiro para os investimentos continuava vindo da Coca americana. Com o sucesso do produto duas décadas mais tarde, o conselho de diretores autorizou a criação da Companhia de Bebidas Fanta. Hoje, a Fanta está em vários países, e pode ser encontrada nos mais inusitados sabores. Já provou a Fanta Morango com Leite Condensado vendida no Japão?  

Então Bamboocha, enquanto você saboreia sua Fanta Laranja, ou Fanta Uva aqui no Brasil, lembre-se que esta foi criada para que a Coca-Cola continuasse a fazer dinheiro, enquanto milhares de pessoas morriam na Alemanha Nazista.

 

Músicas ouvidas durante o postGarage Fuzz – A Mutt Running Nowhere; Post it Reminder; Engines & Tools; House Rules; Too Scared to Try; In the Following Years; Reactor; buyastyle.com; Bus Ride Notes; The Morning Walk; Tireless on Fire; Dear Cinnamon Tea; Observant (live); Embedded Needs (live); Wrapping Paper (live); Some Warm At Least (live); Morgan (live).  (Destaque para todas).


Big Mac Index (Índice Big Mac)

Economia pode ser considerado um assunto chato. É um tal de queda no preço das ações, aumento do desemprego, análises macro e microeconômicas, valorização e desvalorização de moedas. Pode ter certeza que o caderno Dinheiro da Folha de São Paulo permanece quase sempre intocável pela maioria dos leitores, talvez por desinteresse em estar informado sobre a queda do PIB chinês, ou até mesmo, a falta de conhecimento sobre determinados termos que são jogados na mídia, sem uma explicação prévia de seu significado.

Para tornar mais palatável o assunto “economia”, os editores da revista britânica The Economist, inventaram em 1986 uma forma de comparar o poder de compra no mundo todo. Para isto utilizaram como base o preço de um produto que é consumido tanto na França, como na Malásia, no Brasil, ou Argentina. É o chamado Big Mac Index (Índice Big Mac), pois utiliza o carro-chefe da rede de lanchonetes McDonald’s, o famoso sanduiche- iche Big Mac.

Big Mac é uma delicia

Big Mac é uma delícia

Este índice é calculado sobre o preço do Big Mac em vários países, tendo objetivo de comparar a sobrevalorização ou a subvalorização de uma divisa em relação ao dólar. Se o preço do Big Mac em determinado país for superior ao cobrado nas lojas americanas do McDonald´s, significa que a moeda está valorizada na comparação com o dólar.  

Na última publicação da “The Economist”, com a valorização do dólar em relação ao real, o Brasil que em 2008 possuia um dos Big Mac mais caros do mundo, hoje tem um preço menor que o cobrado nas lojas dos EUA. O sanduiche brasileiro vale US$3,39, contra US$3,54 do americano. Significando que a moeda brasileira está desvalorizada em 4,24% quando se comparada com o dólar. Ou seja, como no dia 23 de janeiro de 2009, o dólar estava cotado em R$2,33, o valor da moeda americana, segundo o índice Big Mac, deveria ser 4,24% menor, ou R$2,23.

The Economist 2009

Big Mac Index - Fonte: The Economist 2009

Mas é uma forma correta de comparar as moedas?
A idéia inicial surgiu de uma brincadeira, já que o McDonald´s utiliza os mesmos procedimentos, incluindo a margem de contribuição, independente do país em operação (são mais de 120 países). 

Fato é que o Índice Big Mac é levado tão a sério, que é notícia em renomados telejornais e mídias de circulação impressa e eletrônica no mundo todo.  

Fonte: http://www.economist.com/markets/indicators/displaystory.cfm?story_id=12991434

Músicas ouvidas durante o post: Samiam – Sunshine; Wisconsin; Super Brava; Mexico; Dull; Tag Along; No Size That Small; Full On; She Found You; Factory; Ordinary Life (Destaque para todas);  Switch Stance – Medo; Razão; Sempre Sincero(destaque); Me Diz; A Voz do Silêncio; Lute Até o Fim; Combustão(destaque); O Mágico(destaque).